terça-feira, 17 de abril de 2007

Carla Sacramento.


Foi num hotel da Figueira da Foz que nos encontrámos com Carla Sacramento. Apesar do cansaço próprio de uma atleta de grande competição recém chegada de mais uma prova, foi de uma simpatia sem reservas, muito alegre e comunicativa. Lembro que nos disse que gostava de cozinhar a ouvir música e a dançar. Pensei que fazia todo o sentido e imaginei-a exactamente assim, leve, ritmada, rindo e conversando com a família na cozinha, enquanto preparavam qualquer prato gostoso. (TCD)
Tinha acabado uma prova antes de a entrevistarmos e nesse dia o tempo estava terrível. Os outros atletas já estavam a almoçar e era óbvio que depois da prova Carla só podia estar morta de fome. Mesmo assim prestou-se à entrevista com a melhor das disposições e como se o tempo não contasse. Contou histórias dela e da família, do que era estar a viver em Madrid onde nessa altura estava a treinar, do que é ser muito jovem e uma atleta. Tinha um chic muito especial que se revelava na escolha das cores, no estilo do chapéu, em todo uma onda muito dela. Na própria maneira como enfrentava a câmara, sorridente, quase tímida mas completamente em controle. Quando fotografamos as receitas, umas semanas depois, tentámos recrear esse espírito, com fundos coloridos e cercando os pratos de flores. Valeu o esforço mas o resultado não dá conta nem da frescura nem da energia da jovem Carla.(JGV)