quarta-feira, 23 de maio de 2007

O nosso Inquérito: Iolanda Valente Sousa.


Nome: Iolanda Valente Sousa.
Cozinha muito frequentemente? Confesso que não… não porque não saiba mas porque a senhora minha mãe tem muito talento culinário… e eu provo!!!
Quando começou a cozinhar? Era eu uma pequena moçoila e já ajudava a fazer bolos e a rapar a tigela.
Seguiu algum curso? Não.
Há alguém que considere seu mestre? Vários… O meu pai para petiscos e marisco, a minha mãe para tudo o resto e não posso esquecer, três amigas, que fazem verdadeiras maravilhas para jantares descontraídos, onde a simpática conversa e o bom vinho são sempre convidados!
Livros de cozinha favoritos? Uma agenda feminina antiga da minha mãe com imensos truques e receitas… de bolos!
Qual é o prato que mais gosta de cozinhar? Estou no meu período massas… antes era o bacalhau.
O que cozinha mais frequentemente? Como não cozinho frequentemente… depende… da conjectura “dispensal” e “frigorifical”.
Costuma aproveitar os restos de um prato que cozinhou e com eles fazer um novo prato? Quando sobra, sim… nada se perde, tudo se transforma!!!!
O que é que tem sempre na sua dispensa (inclui frigorífico e freezer)? A dispensa não é minha e o frigorífico também não!!! ;)
Tem um utensílio que considere “pessoal” ou “favorito”? Sou fã do Salazar, aquela espátula que não deixa ficar nadinha.
Costuma consultar sites da internet dedicados a temas culinários? Ainda não.
Quais são os seus sites favoritos? Não tenho, mas tenho espreitado este… conta, não conta, Teresa??
Quais são as suas lojas favoritas para produtos alimentares e equipamento de cozinha? Sou muito prática, o que significa grandes superfícies.
Prato favorito? Só um? Caril de galinha com quiabos, acompanhado de uma mistura de farinha de milho e de mandioca.
E petisco? Nesta altura… uns caracóis bem feitos.
Prato português favorito? Bacalhau com natas.
Restaurante favorito? Sou fã do Tamarind…tem um atendimento 5 estrelas, comida muito bem confeccionada… e os sabores e cheiros indianos atraem-me!!!
Experiência gastronómica inesquecível: Ora bem… não vou esquecer, por várias razões, o menu degustação que experimentei no Olivier, do Bairro Alto. Estava tudo delicioso e por ter sido diferente do habitual merece ser destacado.
A última vez que jantou fora, em que restaurante foi? O Everest Montanha, de cozinha nepalesa. Adoreiiii, e não me perguntem os nomes dos pratos… é bom… é o que interessa. Deixo um conselho: ide cedo… é restaurante para encher e encher!!!
Ódio (culinário, é óbvio) de estimação: ódio… ódio não tenho… porém, detesto azeitonas.
Conselhos ou normas de sabedoria? Ainda sou uma aprendiz… não posso ensinar nada.
Há alguma pergunta que gostaria que lhe fizéssemos? Se o que cozinho é comestível. É, efectivamente, come-se… e há quem repita!
Uma das suas receitas favoritas:

Gostava de dar uma receita original mas…o que se arranja é uma base simples de carne picada feita com azeite, alho, orégãos, polpa de tomate, ketchup, cogumelos, e pedaços de queijo, que temperada com sal e pimenta, utilizo para a lasanha ou num empadão.

Uma receita de “restos”:


O meu lado Filipa Vá com Deus avisa que faço tudo a olho.
Quiche de frango


1 pacote de massa folhada (sem ser esticada), pedaços de peito de frango, ovos q.b. (dependem da quantidade de frango e do tamanho da tarteira… mas não mais de 8),1 pacote de natas, um pouco de bacon, queijo aos pedaços e ralado, sal e pimenta q.b.

Batem-se os ovos, juntam-se as natas, tempera-se a gosto e juntam-se os pedaços de queijo e de frango e de bacon.

Estica-se a massa (faz bem aos músculos) unta-se a tarteira e forra-se com a massa. Depois é só juntar o recheio e salpicar de queijo ralado e vai ao forno pré-aquecido. Convém que não esteja muito quente para, lentamente, a massa subir e o recheio cozer.

De referir, que em vez de frango, pode levar a carne que quiserem, ou mesmo sem carne, fica bem com alho francês e cenoura.