quinta-feira, 3 de maio de 2007

Responda k nós blogamos: e os feriados?

Para o nosso primeiro "Flash-Mini-Forum" a pergunta era: "o que fez nesta semana de feriados? E que tal de comes e bebes?". Aqui as respostas:

Alexander Koch ( fotógrafo, Lisboa) - Ficámos em casa. Fiz um arroz com vários legumes salteados acompanhado de molho frio de yogurt, nabo, coentros e alho. Estava muito bom e é super saudável.

Alice Brito (investigadora, Lisboa) Fiquei toda a semana em casa. A dieta líquida. Nada inspirador.

Ana Filgueiras (consultora, Campo d’Ourique) – Fiquei por cá, com a Mara minha filha que está de visita. Não comi nada de extraordinário, pelo contrário: fomos a um sushi aqui em Campo d’Ourique que era péssimo. Tão mau que acho que deve ser de chineses e não de japoneses. Mas bebemos um vinho óptimo. Chamado “Incógnito”.

Ana Pestana, (arquitecta, Portalegre) - Passei estes dias a fazer a decoração do andar modelo numa urbanização nova aqui em Portalegre. Uma grande estafadeira! Finalmente consegui acabar os trabalhos e no 1 de Maio, para fugir às manifestações, fui almoçar com o João Lino ao Varch Hotel, em Elvas. Comemos franguinho no churrasco acompanhado de vinho tinto D. Januário, produzido pelo proprietário do restaurante.

Ana Santana Carlos (gestora de lar, Lisboa) – Estivemos em Londres em casa do meu cunhado onde comemos optimamente. Fomos ao “Tuga”. Gostei da comida mas achei muito barulhento.

André Soares (aluno de gastronomia e culinária da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, Lisboa) - Estive a trabalhar durante o dia. À tarde fui lanchar à Chaleira, em Oeiras (já falei deste lugar no T.M.J.). Comi uma tarte de maçã que estava maravilhosa e acompanhei -a com meia de leite. Souberam muito bem!


Beni Pestana (funcionária parlamentar, Lisboa) - Fui para Portalegre com a minha filha Teresa tratar dos preparativos para as comemorações do meu meio século, que se aproxima a toda velocidade. Almoçámos as duas na cozinha uma salada com alface, camarões, ovo, maçã e milho envolvidos em maionese. Acompanhámos com 2 copitos de vinho tirado à pressão.

Carlos Picareta (assistente de bordo, Lisboa) – Estive no Recife. Comes e bebes? Uma picanha deliciosa, muito bem feita. E caipiríssimas maravilhosas.

Diogo Leite de Castro (arquitecto, Lisboa) Em casa. Bebi uma coisa extraordinária, que nunca tinha experimentado, na Bica do Sapato: um Sakeja. É uma espécie de Caipírinha feita com Sake e sumo de maracujá. Uma delícia mas perigosíssima. Nesse dia comi lá um “Naco de Atum com Escabeche Carilado” que era óptimo.

Gonçalo Couceiro (engenheiro, S. Brás de Alportel) – Fiquei aqui pelo Algarve. Comes? Tive uma grande almoçarada cá em casa: Foie Gras, uma entrada de favas aqui da horta, Raia Alhada, sorvetes de nêspera e de limão da horta e uma quantidade de chocolates.
As favas são cozinhadas com azeite, chouriço preto da Serra do Caldeirão, tomate, coentros e muita hortelã.
A Raia Alhada é uma caldeirada. Começa-se com uma camada de batatas, seguida de uma de alho (uma cabeça inteira) e uma de raia. Acrescenta-se um copo de vinho branco, um copo de água, ½ copo de vinagre, duas folhas de louro, uma malagueta, sal e pimenta. Tapa-se e está pronta quando as batatas estiverem cozidas.

Inês Coelho (jornalista, Lisboa) – Fiquei em casa, que treta. Comi uma tarte de chocolate fantástica no Chapitô. Tal e qual como deve ser: bolo por fora e chocolate derretido por dentro. Sou completamente chocohólica.

João Rito (arquitecto, Lisboa) - Feriados em Lisboa, com um roteiro gastronómico razoável, com as Pizas do restaurante Esperança, no Bairro Alto (bom ambiente, espaço engraçado, comida agradável), com uns filetes de pescada com arroz de tomate, óptimos como de costume, no Papa-Açorda, um Peixe ao Pão fabuloso no D. Pepe na marginal (Parede), mas com um ambiente indescritível… e umas casquinhas de sapateira com sangria no Borda de Água, na Costa da Caparica, ao almoço quando o tempo o permitiu.
De cozinhados durante estes dias, só se fornecer a dos cereais com iogurte ao pequeno almoço…pouco criativo…

José Maria Salgado (consultor, Lisboa) - Os meus três filhos e eu estivemos a ver o futebol. Depois preparámos este jantar: para a entrada fritámos corações de endives em azeite e juntámos molho de soja. O prato principal foi inspirado numa receita de bifes de avestruz que José bento dos Santos deu na televisão. Aqui vai. 2 peitos de pato marinados durante 12 horas em vinho tinto, vinho do Porto, cebola, alho, louro, pimenta em grão e alecrim. Passado este tempo tirar o pato e coar a marinada para uma frigideira, esmagando bem os condimentos para ganhar bem o gosto. Deixar ferver lentamente para reduzir e engrossar. Quando já estiver evaporado o suficiente, derrete-se chocolate amargo neste molho. Entretanto fritam-se os peitos de pato em lume muito alto, para a carne ficar em sangue, só tostada por fora. Acompanhámos com batata palha e compota de frutos silvestres. Bebi vinho do Dão. A malta trata-se bem!

Joaquim Trigo de Negreiros (executivo, Oeiras) - Ficámos em casa. Mas há uns dias tive de ir ao Norte e tive diversas surpresas muito agradáveis. Em Vila Pouca da Beira, perto de Oliveira de Azeméis, fiquei na Pousada do Convento de Desagravo. Oferece uma cozinha muito boa – tradicional portuguesa com um toque muito moderno. Comi uma entradinha estupenda: Rodelas de vários enchidos (morcela, alheira, farinheira) assadas, servidas com quartos de maçã também assados, sobre nabiças.
Depois fiquei na Pousada de Bragança onde a cozinha também me surpreendeu por ser tão boa. Comi uma entrada parecida com a anterior e um leitão assado a baixa temperatura (menos de 70º) durante 12 horas. Vem a desfazer-se. Servido sobre laranja e com puré de castanhas.

Manuel Murteira Martins (antiquário, Lisboa) – Fiquei em casa. A coisa mais extraordinária que comi foi uma “Perna de Peru de Azeite e Vinagre”, em minha casa. A receita é a seguinte: Na véspera põe-se a perna de peru numa marinada feita com água, meio limão e uma laranja, primeiro espremidos e depois cortados às rodelas que se junta à marinada, e sal. Antes de assar escorre-se a perna durante duas horas. Faz-se uma papa com alho picado, pimenta e sal a que se junta um dl de azeite e meio dl de vinagre, batendo-se tudo muito bem. Põe-se a perna de peru num prato de ir ao forno e rega-se com metade desta mistura. Vai-se virando a perna e regando com o restante enquanto coze. O forno deve estar inicialmente a 220º e a 235º nos últimos dez minutos. O acompanhamento é feito com 2 embalagens de esparregado congelado, 1 embalagem de espinafres congelados, 1 dl de bechamel grossa com alho e 1 pacote de natas. Aquece-se as natas com o esparregado. Enquanto isso, coze-se os espinafres à parte, escorrem-se muito bem e cortam-se o mais fino possível (com uma tesoura). Junta-se os espinafres ao esparregado e envolve-se com a bechamel. Tempera-se com noz-moscada, sal e pimenta.

Maria do Carmo Pinto Ferreira (ceramista, Lisboa) – Estive em Cascais. Fiz muitas coisas com a Bimby: montes de pães. Uso misturas integrais já prontas do Lidle que são óptimas. Também fiz gelado de limão.

Maria do Rosário Stichini Carvalhosa (funcionária pública, Loures) – Fiquei por casa. Comes? Umas “Favas à Algarvia” que comi no sábado no Kathy’s, perto de Sesimbra. São favas cozidas em água e sal com um tempero feito acho que com alho e diversos enchidos. Acompanhavam joaquinzinhos fritos. Realmente uma delícia.

Maria Rui (empresária, Campo d’Ourique) – Acho que passei todo o tempo por cá mesmo. Estive a experimentar a minha nova Bimby. Fiz Leite de Creme e Croquetes. Ficaram óptimos. Encantada com a Bimby. Mas estou numa de perder peso. Comprei hoje um livro de dietas: “Dieta Diária”.

Miguel Marques dos Santos (Arquitecto, Lisboa) - Estive na Praia do Meco. Jantar no "Bar do Peixe" sem grandes rasgos…Petiscos no centro, mexilhões, amêijoas, caracóis, lulinhas, choco frito, etc. Também sem grande qualidade. Jantar no "Pinhal", com feijoada de gambas, que nem aprecio mas muito bem confeccionada.

Miguel Sá Fernandes (cenógrafo, Meco, actualmente no Funchal) – Passei os feriados aqui no Funchal, a tomar banho de mar e a ler o meu livro. Comes extraordinários? Um jantar em casa de uma das minhas primas. Tinha um prato fantástico que vou fazer quando voltar: legumes no forno. Ela põe os legumes (courgettes, cenouras, pimentos, alhos franceses, beringelas) em cru com alho, azeite e orégãos e cozinha-os no forno. Fica uma delícia.

Paulo Marques (gestor, Meco) – Fiquei em casa, aqui no Meco. Comes? Um robalo escalado hoje no “O Pinhal”. Peixe muito fresco. E uns choquinhos com tinta, deliciosos, há uns dias no Kathy’s. Nesse dia também bebi lá um Dry Martini impecável. O homem sabe como se faz um Dry Martini.

Sara Coelho (estudante de arquitectura, Lisboa) – Estive na Arrifana. Óptimo. Coisas extraordinárias que comi? Amêijoas à Bulhão Pato e Crepes de Chocolate no Bar da Arrifana. O único bar na praia.

Teresa Paiva (empresária, Lisboa) – Estive todo este tempo no Salvador (Sobral do Monte Agraço) um frio que não se podia. Comi um Foie Gras extraordinário, recheado com compota de figos, que uma amiga me levou. Fomos comprar vinho à Quinta da Cortesia.

Tita Sarmento (professora, Lisboa) - Estivemos uma almoçarada em Pena Seca, perto do Baleal, em casa do nosso amigo Jónica que é um grande cozinheiro. Desta vez preparou uma favada com favas cultivadas no seu quintal. Estavam óptimas!!!