Já há anos que tenho ideia que foi por causa deste livro que alguns amigos começaram a pensar que eu tinha jeito para cozinhar. E daí se foi vindo até este blog.
Com efeito, “Jean-Georges. Cooking at Home with a Four-Star Chef”, de Jean-Georges Vongerichten e Mark Bittman, é de tal modo concebido que quem siga as muito claras instruções de cada receita poderá fazer-se passar por um cozinheiro de mérito.
Algumas serão muito demoradas e pedir grande entusiasmo ou espírito de sacrifício de quem se ponha a faze-las por sistema (um dos problemas é que quando se faz uma das receitas deste livro se entra num: E quando é que fazes outra vez aquela…de parte de quem as provou). É o caso do soberbo”Apple Confit”. Mas outras são rapidíssimas e igualmente deliciosas. O ”10-minutes Green Gaspacho”, por exemplo. Entre estes dois extremos fica com que manter família e amigos felizes, deslumbrados mesmo, durante anos. E ainda numa próxima reencarnação.
É interessante comparar o estilo culinário deste livro com o de “Simple Cuisine”, o primeiro livro de J-G V, que era inegavelmente um borbotar de ideias novas, fascinante reportório de sabores, saberes e sugestões. Anunciava a chegada do Mestre. Este segundo é nitidamente uma obra de “o Mestre em plena maturidade”. Por exemplo as receitas de pancakes de ervilha que se encontram nos dois: no primeiro uma delícia, utilizável em vários contextos mas de certo modo excessiva. Agora volta mas ao gosto dos dietistas, embora ainda inteiramente convincente.
Mas parece-me melhor deixar estes exercícios intelectuais para que não saiba fazer mais nada e ir para a cozinha com este livro extraordinário, mesmo que seja para fazer apenas algumas daquelas receitas que de tão simples parecem completamente óbvias (“Tomato Towers, “Boneless Lamb with Mushroom Crust and Leek Purée” e “Warm Fruit Compote” seria uma óptima escolha) hoje para o jantar. Aposto que quem as provar em breve estará a dizer-lhe: “E quando é que fazes outra vez aquela….”
Com efeito, “Jean-Georges. Cooking at Home with a Four-Star Chef”, de Jean-Georges Vongerichten e Mark Bittman, é de tal modo concebido que quem siga as muito claras instruções de cada receita poderá fazer-se passar por um cozinheiro de mérito.
Algumas serão muito demoradas e pedir grande entusiasmo ou espírito de sacrifício de quem se ponha a faze-las por sistema (um dos problemas é que quando se faz uma das receitas deste livro se entra num: E quando é que fazes outra vez aquela…de parte de quem as provou). É o caso do soberbo”Apple Confit”. Mas outras são rapidíssimas e igualmente deliciosas. O ”10-minutes Green Gaspacho”, por exemplo. Entre estes dois extremos fica com que manter família e amigos felizes, deslumbrados mesmo, durante anos. E ainda numa próxima reencarnação.
É interessante comparar o estilo culinário deste livro com o de “Simple Cuisine”, o primeiro livro de J-G V, que era inegavelmente um borbotar de ideias novas, fascinante reportório de sabores, saberes e sugestões. Anunciava a chegada do Mestre. Este segundo é nitidamente uma obra de “o Mestre em plena maturidade”. Por exemplo as receitas de pancakes de ervilha que se encontram nos dois: no primeiro uma delícia, utilizável em vários contextos mas de certo modo excessiva. Agora volta mas ao gosto dos dietistas, embora ainda inteiramente convincente.
Mas parece-me melhor deixar estes exercícios intelectuais para que não saiba fazer mais nada e ir para a cozinha com este livro extraordinário, mesmo que seja para fazer apenas algumas daquelas receitas que de tão simples parecem completamente óbvias (“Tomato Towers, “Boneless Lamb with Mushroom Crust and Leek Purée” e “Warm Fruit Compote” seria uma óptima escolha) hoje para o jantar. Aposto que quem as provar em breve estará a dizer-lhe: “E quando é que fazes outra vez aquela….”